Laci Malmann e sua trajetória com dedicação e alma

Em 1 de abril de 1989, começava uma das histórias mais inspiradoras do Grupo Herval. Naquele dia, Laci Malmann dava início à sua trajetória na empresa, a convite direto do fundador, Felippe Seger. Ou seja: não houve entrevista, anúncio de vaga ou currículo entregue. Somente um pedido direto, com um simples e marcante: “Quero que venha trabalhar comigo.”

Assim, ela atendeu a um chamado que mudou sua vida e, ao mesmo tempo, permitiu que fizesse parte da construção de uma das maiores empresas do Brasil. “Meu pai já trabalhava com a família Seger, já tínhamos uma ligação muito forte”, recorda. Com isso, sua primeira colocação foi como vendedora da loja que, na época, se chamava Madeireira Herval.

O começo de uma trajetória

Conforme Laci, tudo era feito à mão: pedidos em bloco, notas preenchidas com caneta, estoque separado nos fundos da loja. Desse modo, vender exigia esforço físico e muita disposição. Afinal, montar vitrines, descarregar caminhões e ajudar na organização do espaço faziam parte da rotina dos vendedores, que participavam de todo o processo. “Era vender, entregar, limpar. Todo mundo fazia um pouco de tudo.” Com o tempo, Laci passou por diferentes setores – da loja para a contabilidade, e depois para o financeiro, onde atua até hoje. Sempre com dedicação, humildade e muito amor pelo que faz.

Uma história de reinvenção e carinho

Ao longo de mais de três décadas, Laci acumulou momentos marcantes, muitos dos quais ela relembra com orgulho e carinho. Logo no início da carreira, aconteceu uma das histórias mais curiosas. Um casal de clientes alemães, que morava no Brasil por alguns meses ao ano, precisava mobiliar sua casa inteira. Porém, ninguém queria atendê-los por causa da barreira do idioma. Mas Laci aceitou o desafio e vendeu desde a máquina de lavar até os talheres. “Fiquei realizada, pena que não tinha comissão naquela época! Mesmo anos depois, quando mudei de setor, eles pediam para eu ir lá atendê-los”, destaca.

Outra história engraçada ocorreu no início da informatização da loja. Certa vez, um cliente queria desconto, mas o sistema não permitia mais alterações. Diante da negativa, ele então pediu para falar com o tal do “senhor computador”. Para Laci, essa foi uma cena que ficou para sempre na memória.

Desafios e superação

Mas nem tudo foi fácil. Um dos maiores desafios surgiu em 2002, quando Laci foi convidada pelo Sr. Agnelo e Paulo Feiten a assumir o caixa da empresa. Com isso, ela passou a ser responsável por pagamentos, acertos, controle de frotas – tudo feito manualmente. “Às vezes dava fila de fornecedor, motorista, todo mundo vinha até mim. Foi um desafio muito grande”, confessa.

Uma empresa que transforma e que é transformada

Aos olhos de Laci, a transformação do Grupo Herval foi mais do que tecnológica ou estrutural. Foi também humana. “Não foi só a empresa que mudou. Eu também mudei, aprendi, me adaptei. Cresci junto com ela.” Com orgulho, ela afirma que tudo o que conquistou veio por meio do seu trabalho no Grupo Herval: casa, carro, segurança e dignidade. “Eu sou Herval. Tudo o que tenho foi conquistado aqui, com muito esforço e com muito reconhecimento.”

E o que mais impressiona no dia a dia? Para Laci, é a proximidade da liderança. Mesmo com o tamanho atual do grupo, o acesso à direção continua presente. Segundo ela, a porta do senhor Agnelo está sempre aberta. “Isso faz toda a diferença. Sentimos que somos ouvidos, acolhidos. Há liberdade para falar das dificuldades e também propor soluções.”

Amor pelo que faz

Mais do que uma empresa, para Laci, o Grupo Herval é uma extensão de casa. “Passamos mais tempo aqui do que em casa. E aqui tem alma. As pessoas trabalham com sentimento, com coração. Isso faz da Herval o que ela é.”

Além disso, Laci vê no grupo um verdadeiro ecossistema de inovação, comprometimento e responsabilidade. Afinal, tudo funciona em sinergia, com cada área apoiando a outra. Aliás, é essa união que constrói uma história tão sólida e inspiradora. “A Herval é uma cidade. Se a gente olhar a quantidade de pessoas que trabalham aqui, temos uma população formada por muitos municípios da região. Isso mostra a força e a responsabilidade social do grupo”, pontua.

Olhar para o futuro

Hoje, Laci sonha com novas viagens, talvez até para o exterior. Mas também deseja que o Grupo Herval continue crescendo e evoluindo pelos próximos 65 anos — ou mais.

Se tivesse que definir o grupo em uma palavra? “Talvez adaptação, talvez comprometimento. Mas, na verdade, é uma junção de tudo. Pois a Herval se reinventa, cuida das pessoas, do meio ambiente e enfrenta os desafios com coragem. É isso que a faz ser o que é.”

Gostou desse relato? Então continue acompanhando a série Faço parte desta história e conheça outras trajetórias que inspiram, emocionam e constroem, todos os dias, o legado do Grupo Herval.

Foto: Divulgação/Papa PPG