Há 31 anos, a trajetória da HS Consórcios e do seu diretor, Abelardo Luiz de Oliveira Neto, estão profundamente conectadas. Desde os primeiros desafios até a consolidação da administradora dentro do Grupo Herval, Luiz sempre esteve presente, ajudando a estruturar e expandir o negócio. Assim, sua jornada se entrelaça com a da HS Consórcios, refletindo a evolução da empresa e o impacto de sua dedicação ao longo dessas três décadas.
Aliás, a HS Consórcios foi a primeira empresa do ramo de serviços criada pelo Grupo Herval. Com isso, representa um pilar essencial de toda sua história. Então, a seguir, permita-se inspirar com essa importante caminhada de inovação, superação e crescimento.
O início: um desafio inesperado
Apesar da época, pode-se dizer que a HS Consórcios nasceu como uma verdadeira startup de seu tempo. Afinal, significou um projeto inovador para a Madeireira Herval, que surgiu para solucionar um desafio do mercado, e que, ao longo dos anos, se transformou numa das principais administradoras do Brasil.
Antes disso, a Madeireira Herval comercializava cotas de consórcio de eletrodomésticos de uma administradora paulista, que veio a falir. Como resultado, deixaria vários de seus clientes sem o retorno de seus investimentos. Porém, numa cidade pequena, onde a reputação é tudo, a Herval se comprometeu em honrar esse compromisso. Assim, entregou cada vídeo cassete, máquina de lavar e televisor.
Foi nesse momento que surgiu a ideia de criar sua própria administradora de consórcios, com mais controle e a segurança sobre os processos. Com a autorização do Banco Central, nascia a Herval Administradora de Consórcios, hoje conhecida como HS Consórcios.
A estruturação e os primeiros passos da HS Consórcios
Em busca de um profissional experiente para liderar a nova empreitada, a empresa chegou até Abelardo Luiz de Oliveira Neto. Com experiência em consórcios de veículos e eletrodomésticos, ele aceitou o desafio de estruturar a administradora do zero. No início, os vendedores das lojas Herval (atual taQi) eram os responsáveis pela venda dos consórcios. Porém, poucos deles tinham o conhecimento necessário para impulsionar as vendas.
Assim, conforme Luiz, os primeiros grupos tinham uma adesão significativa por parte dos próprios funcionários da Herval. Além disso, as assembleias eram feitas de forma manual, com sorteios e atas escritas à mão. “Logo chegou num ponto em que o eletro não estava mais sendo eficiente”, conta Luiz. Com a virada do Plano Real e a popularização do crediário, as próprias lojas Herval começaram a vender seus produtos em 12 vezes. Então, os consórcios de eletrodomésticos perderam força, e a HS precisou diversificar.
A expansão: motos, automóveis e imóveis
A virada estratégica veio com a decisão de trabalhar com motocicletas, em parceria com a Comoto, de Novo Hamburgo. Assim, com a ideia de Luiz e algumas mudanças na equipe de vendas, rapidamente, a HS atingiu seu limite de cotas. Mesmo assim, ele lembra que foram períodos muito difíceis, com inflação, intervenções do governo, necessidade de montar equipe externa… “Mas faz parte do jogo, pois não saímos ‘voando baixo’ e precisamos fazer nome, caixa, carteira, um leque de vendas!”, explica.
Mais uma vez, Luiz precisou buscar outros mercados. Então, em 1995, a empresa começou a operar com consórcios de automóveis, ganhando mais espaço em seu segmento no país. Porém, a grande transformação ocorreu quando a HS entrou no segmento de imóveis, um marco que demandou novas regulamentações e uma mudança na forma de trabalhar. Afinal, os valores financiados passaram a ser muito maiores, trazendo uma nova dinâmica para os negócios.
A regulamentação do mercado e a nova visão dos consórcios
Com o tempo, o consórcio passou por regulamentações mais rígidas do Banco Central, filtrando o setor e eliminando administradoras pouco confiáveis. Esse novo cenário fortaleceu a HS, que manteve uma gestão sólida e transparente. “Hoje nós temos no Brasil menos de 150 administradoras, enquanto há 30 anos eram em torno de 600”, pondera Luiz.
Segundo ele, no passado, muitas administradoras fechavam e não entregavam os prêmios dos consórcios. Com isso, a imagem e a visão que os consumidores de mais idade tinham do serviço foi comprometida. “Mas isso mudou e até jovens de 20 anos estão comprando consórcio, como meio de investimento ou aquisição final”, comemora. Afinal, para ele, construir a história da HS Consórcios foi uma verdadeira luta. “Eu ganhei a autorização do Banco Central pronta, mas depois disso, tive que criar o primeiro formulário, estou aqui desde a primeira caneta!”, orgulha-se.
A modernização e o crescimento exponencial
Certamente, a tecnologia também revolucionou os processos da HS Consórcios. Pois, no início, tudo era feito manualmente, desde as assembleias até a contabilidade e as remessas ao Banco Central. Aliás, segundo Luiz, o primeiro computador do Grupo Herval foi o dele.
Já com a chegada da internet e da informatização, a administradora passou a operar de forma mais eficiente. Se no passado era difícil fechar grupos ao longo de três meses, agora a equipe consegue facilmente reunir milhares de participantes. “Acompanhar essa transformação, a trajetória do grupo e da administradora é muito gratificante, me comove, pois a administradora é um filho meu”, confessa Luiz.
Até hoje, para o diretor, quem mais lhe servem de inspiração são o presidente Agnelo Seger e seu colega Tavares. “Foram pessoas que me levaram para frente. Nada se faz sozinho, e a caminhada foi de desbravar, mesmo; uma realização pessoal muito forte”, avalia.
O futuro: um sonho grandioso
Mais do que desafios, a trajetória de Luiz e da HS Consórcios foi marcada por transformações, conquistas e pujança. Aliás, o diretor da primeira empresa de serviços do Grupo Herval mantém um grande sonho: ser administrador da maior administradora independente do país. “É uma missão difícil, mas vamos buscar”, assegura ele.
Para Luiz, seriedade, honestidade e transparência definem o Grupo Herval como um todo. Consequentemente, o resultado é a conquista da confiança do mercado e dos clientes. Já o segredo do seu sucesso está no trabalho em equipe, na inovação constante e num olhar atento às oportunidades. Afinal, a HS Consórcios surgiu de um receio em comprometer a imagem do Grupo Herval. Porém, ocorreu o contrário, visto que a empresa se consolidou no mercado com um crescimento contínuo.
Hoje, a HS Consórcios não para de evoluir, mantendo a essência de quem acredita no trabalho e na transparência como pilares para o futuro.