Jean Silva e uma carreira anunciada em carro de som

Há 11 anos, um anúncio inusitado despertou a curiosidade dos moradores de Bezerros, no interior de Pernambuco. Afinal, a novidade correu rápido pelas ruas, anunciada por um carro de som: uma grande empresa estava chegando à cidade com um projeto ousado e transformador. Mais do que ampliar a presença pelo país, a Herval Nordeste trouxe novas perspectivas e oportunidades de carreira que impactaram toda a comunidade. 

Foi assim que Jean Silva conheceu o Grupo Herval. Apesar de não ter ele próprio escutado o carro de som, foi incentivado por amigos da igreja a buscar uma vaga na empresa. Então, resolveu participar de um processo seletivo que levaria pernambucanos ao Rio Grande do Sul, para uma imersão completa no chão de fábrica. Desse modo, Jean aprenderia na prática suas novas funções ainda enquanto a unidade de Bezerros era construída.

Do choque térmico ao calor humano do Rio Grande do Sul

Até aquele momento, Jean tinha estabilidade e uma carreira como supervisor de vendas em outra empresa. Logo, deixar tudo para trás e apostar em algo totalmente novo em sua região parecia loucura. “Mas fui pesquisar, vi que era uma empresa séria, com apoio da prefeitura, e embarquei.”

De Bezerros (PE) a Dois Irmãos (RS) o grupo de novos funcionários enfrentou uma viagem longa, cansativa e repleta de expectativas. Inclusive, a chegada no Sul trouxe o primeiro choque térmico – literalmente. Afinal, nem o frio de maio nem a geada faziam parte da realidade de quem vinha de um Estado onde 20ºC já é considerado inverno. “Quando fui lavar umas roupas, estendi e começou a sair fumaça quando o sol batia! Que danado é isso, ninguém estava acostumado”, recorda Jean. 

Mas o acolhimento no alojamento do Grupo Herval fez toda a diferença. Com a entrega de roupas e cobertores, apoio, amizades e um forte senso de coletividade foi possível amenizar a saudade de casa e reforçar o espírito de equipe. 

A certeza de uma escolha 

Segundo Jean, no início, os colaboradores vindos de Bezerros sempre andavam em bando. Se um precisava ir ao mercado, lá iam cinco ou seis juntos. Afinal, tudo era muito novo para eles e esta parceria e união fazia tudo parecer mais fácil. “Quando a gente chegou lá (na sede do Grupo Herval) é que eu realmente percebi o tamanho que era a empresa e o quanto a gente poderia crescer nela”, destaca Jean. 

Assim, durante um ano e meio no Sul, ele se especializou no setor de máquinas de molas. Depois, ao retornar para Bezerros, já com a fábrica da Herval Nordeste em funcionamento, assumiu como preparador de processos. A partir dali sua carreira deslanchou: virou monitor, depois analista, até chegar ao cargo atual de coordenador de PCP e Engenharia.

Do chão de fábrica à liderança estratégica

Mas certamente a trajetória de Jean no Nordeste não foi um caminho traçado livre de outros desafios. Afinal, a transição do operacional para o estratégico exigiu adaptação, resiliência e, principalmente, qualificação. Desse modo, ele realizou cursos técnicos, faculdade, duas pós-graduações e treinamentos extracurriculares para conquistar seu espaço dentro do Grupo Herval. “Desde o começo, eu já voltei com o pensamento de crescer. Então, me qualifiquei, busquei aprender sempre. Hoje, olho para trás e vejo como valeu a pena.”

Ao longo desses 11 anos, ele viu de perto a transformação da unidade em Pernambuco. De um galpão vazio a uma planta robusta e em constante evolução. Mais do que presenciar, ele participou ativamente dessa construção. “Vi cada máquina chegando, cada esteira sendo instalada, e cresci junto com a fábrica.”

Mentores e inspiração ao longo da carreira

Durante essa jornada, muitas pessoas serviram de inspiração para Jean. Segundo ele, foram principalmente líderes que mostraram o valor da boa gestão, colegas que transmitiram conhecimento e visão de futuro. E, mais recentemente, o próprio gerente, que o incentiva a continuar evoluindo. “O meu primeiro líder foi o Elizardo, um cara que me inspirou muito como um exemplo. Outra pessoa é o Márcio Roberto, pois vi nele uma evolução que eu queria para mim, pela forma como trabalha, o aprendizado e conhecimento técnico. Hoje, meu próprio gerente, o Diego Prestes, que me ajuda a crescer.” 

Desafios que fortaleceram o pertencimento

Sem dúvida, a pandemia foi um momento marcante, de incertezas, desafios, mas também de união. Pois a forma como a empresa cuidou dos colaboradores nesse período reforçou ainda mais o sentimento de pertencimento. “A empresa nos abraçou. Não foi fácil, mas saber que tínhamos esse apoio fez toda a diferença.”

Hoje, além de estar realizado profissionalmente, Jean cultiva sonhos pessoais: seguir crescendo, construir uma família e continuar contribuindo para a evolução da Herval. Afinal, como ele mesmo define o Grupo em uma palavra, “evolução” é o que melhor traduz essa história. “Antes, meu horizonte era limitado. Hoje, vejo o quanto posso conquistar. E tudo isso começou com uma decisão corajosa de dizer sim.”

Gostou desse relato? Então continue acompanhando a série Faço parte desta história e conheça mais trajetórias inspiradoras que fazem do Grupo Herval um lugar de oportunidades, crescimento e transformação!